sábado, 28 de março de 2009

Tipos de Rochas

Rochas magmáticas ou ígneas resultam do arrefecimento e da consolidação do magma.Que podem ser de origem:

Rochas extrusivas ou vulcânicas que se formam por consolidação do magma a superfície

Rochas intrusivas ou plutónicas que se formam por consolidação dos magmas em profundidade

Propriedades das rochas (cor, textura)
• Cor

Rochas leucocratas tem uma cor clara são principalmente os minerais felsicos ricos em sílica e alumínio exemplo: basalto.

Rocha melanocratas tem uma cor escura e são predominadas por minerais máficos ricos em ferro e magnésio

Rochas mesocratas: predominam os minerais félsicos e máficos em percentagens semelhantes

• Textura

A textura é o aspecto geral da rocha que depende essencialmente da velocidade de arrefecimento do magma que esta na sua origem.

Se a consolidação ocorrer a superfície a sua velocidade de arrefecimento é rápida e os minerais não se vão formar tendo uma textura a granular.

Se a consolidação ocorrer no interior da terra a velocidade de arrefecimento será mais lenta o que permitira a formação de minerais e terá uma textura
granular.



Tipos de Magmas

Magma – substancia liquida constituída, essencialmente, por uma mistura de rochas num estado de fusão com uma percentagem variada de gases.
Tipos de magma


Magmas basálticos: tem cerca de 50% de sílica na sua composição
Poços gases dissolvidos originam basalto e gabro.

Magma andesitico: cerca de 60% de sílica na sua composição.
Bastantes gases dissolvidos originando andesito
e diorito.



Magma riolitico: cerca de 70% sílica.
Elevada quantidade de gases dissolvidos originando riolitos e granitos.



A viscosidade depende da temperatura e da percentagem de sílica, quando maior for a percentagem de sílica, mais baixa e a temperatura de fusão e maior e a sua densidade. Assim o magma riolitico tem um maior teor em sílica sendo mais viscoso do que o magma basáltico que tem menos teor em sílica sendo mais fluido.

Processos de fossilização

• Mumificação: Os seres-vivos são conservados inteiros dentro de um meio isolado como o gelo ou âmbar, que evita o contacto com o oxigénio evitando a degradação do organismo.

• Moldagem: O ser vivo ou apenas uma parte dele imprime um molde nos sedimentos que o envolvem. Por vezes os seres vivos desaparecem mas o molde persiste.







• Mineralização: Por vezes, as partes duras de um ser são preenchidas por minerais transportados em solução e que substituem a matéria orgânica, mantendo inalterado a estrutura e forma.

Princípios da estratigrafia

Estratificação: e uma estrutura formada por rochas sedimentares que resulta da deposição horizontal dos sedimentos

Estrato ou Camada: unidade estratigráfica, limitada superiormente por um tecto e inferiormente por um murro

Sequência estratigráfica: sucessão de estratos, cada de espessura variável
Individualizando-se de um outro estrato por uma desregularão brusca de tipos de sedimentos

Datação absoluta: numero de anos que uma rocha pode ter (desintegração de isótopos radioactivos naturais)

Datação relativa: determinação da ordem cronológica de rochas sedimentares












• Principio da sobreposição: numa sequência estratigráfica, não deformada
Qualquer estrato que esta debaixo dele e mais antigo do que o estrato que a ele se sobre põem













• Discordância estratigráfica: É caracterizada por uma descontinuidade no registro geológico marcados pela ausência de estratos, devido a não ocorrência de sedimentação no local ou a erosão do estrato existente.












• Principio da idade paleontologia: os grupos de fósseis apareceram numa ordem definida e pode-se reconhecer determinados períodos do tempo geológico pelas características dos fósseis chamados fósseis de idade.

Fósseis de idade: são os fosseis de seres vivos que viveram durante um intervalo curto de tempo e tiveram uma ampla área de dispersão geográfica.















• Princípio da Intersecção e da Inclusão: Qualquer estrutura que intersecte vários estratos se formou depois deles e é, portanto, mais recente. O princípio da inclusão refere que os fragmentos de rocha incorporados num dado estrato são mais antigos do que ele.

•Principio da horizontalidade: Os sedimentos depositam-se em camadas horizontais, pelo que, qualquer fenómeno que altere essa horizontalidade é sempre posterior à sedimentação.

Meteorização das rochas e erosão














-Meteorização: alteração física e química das rochas que afloram a superfície da crosta, por acção de agentes variados, como por exemplo o vento agua e as mudanças de temperatura.
A acção da meteorização leva a que uma rocha sólida se transforme em fragmentos individualizados, que irão constituir os sedimentos.

- Erosão: remoção dos fragmentos resultantes da meteorização por acção de agentes erosivos (água, vento, gelo).

• Tipos de Meteorização

Meteorização física ou mecânica: fragmentação da rocha em pedaços cada vês mais pequenos sem que ocorram as transformações químicas que alteram a sua composição.

• Meteorização química

Alteração na composição química e na composição mineralógica alguns minerais são destruídos e outros são formados. Os principais agentes são a agua (chova acida) dióxido de carbono.

Meteorização mecânica (água, gelo)

- Água não só a acção das chuvas contribui para a meteorização, como também a variação dos teores em água das rochas origina aumentos de volume e retracções que geram tensões que fracturam o material rochoso.

- Gelo: a água, que penetra nas fendas e poros da rocha que gela e aumenta o volume exercendo força que aumentam as fissuras já existentes contribuindo para a sua desagregação.

• Meteorização química (carbonatação)

As águas acidificadas podem reagir, por exemplo como o carbonato de cálcio formando produtos solúveis que são removidas em solução, deixando somente as impurezas insolúveis.
Essas reacções químicas provocam o alargamento das fissuras no qual a água se infiltra e circula.

• Meteorização química (oxidação/redução)

- Oxidação: processo pelo qual um átomo ou um ião perde electrões.
- Redução: processo pelo qual um átomo ou um ião ganha electrões.


• Erosão (resultados da erosão)

-Ravinas: sulcos profundos nos solos provocados pela recorrência a superfície das águas das chuvas, principalmente quando essas são desprovidas de vegetação.



- Chaminés de fadas :são originadas pela acção erosiva das águas.



• Tipos de sedimentos
- Sedimentos detríticos: fragmentos de dimensões variadas, resultantes da alteração de outras rochas.
- Sedimentos de origem química: resultam da precipitação de substâncias dissolvidas
- Sedimentos biogénicos: são compostos por restos de seres vivos.



• Transporte
A força exercida pelos agentes erosivos, que transportam os sedimentos para locais de deposição
Os principais agentes de transporte são:
-O vento
-A água

O vento actua principalmente em regiões áridas, sem vegetação, onde as partículas são facilmente levantadas, arrastadas e transportadas.


A água é o principal agente de transporte
Os materiais transportados podem ir em solução ou sob forma de detritos ou clastros


• Sedimentação ou deposição
Ocorre em locais onde a acção dos agentes de transporte é muito reduzida fazendo como que os sedimentos deixam de ser transportados
Normalmente os sedimentos são depositados em estratos ou camadas

Diagénese
Conjunto de processos físicos e químicos que transformam os sedimentos em rochas consolidadas
A diagénese inclui:
- Compactação
- Cimentação

- Compactação: inclui a compressão dos sedimentos diminuindo o volume a o teor de água que neles se encontra.

- Cimentação: agregação de sedimentos por acção de um ´´cimento´´ resultante da precipitação de substancias químicas dissolvidas na água

Rochas e Minerais


Rochas - associação compatível de minerais.

Minerais – substancia sólida natural inorgânica de estrutura cristalina com composição química fixa ou variável dentro de limites bem definidos.

Propriedade dos minerais
Para podermos identificar os diversos minerais temos de recorrer as suas propriedades físicas e químicas.

Propriedades físicas

• Clivagem
Traduz a tendência de alguns minerais para se fragmentarem devido a uma aplicação de uma força mecânica.


• Fractura
Alguns minerais apresentam clivagem visível quando percutidos desagregam-se em fragmentos com superfície mais ou menos irregular.


• Brilho
Refere-se a intensidade da luz reflectida por uma superfície de fractura
Os minerais têm 3 tipos de brilho.
- Metálico
- Submetálico
- Não metálico



-Brilho metálico
E um brilho intenso semelhante ao que ocorre nos metais


-Brilho submetálico
E um brilho metálico mais ou menos intenso



-Brilho não metálico
Característico dos minerais transparentes ou translúcidos


•Cor
E um característica extremamente importante dos minerais
Pode variar devido a impurezas em minerais como o quartzo, calcite e fluorite etc.
Os minerais podem ser:
- Alocomaticos
- Idiocromaticos

Os minerais ideocormaticos apresentam uma cor constante (normalmente os minerais de brilho metálico.


Os minerais alocromaticos apresentam cores variadas (normalmente minerais não metálicos)


•Dureza

A dureza expressa a resistência de um mineral à abrasão ou ao risco. Ela reflecte a força de ligação dos átomos, iões ou moléculas que formam a estrutura. A escala de dureza mais frequentemente utilizada, apesar da variação da dureza nela não ser gradativo ou proporcional, é a escala de Mohs, que consta dos seguintes minerais de referência (ordenados por dureza crescente):


1 – Talco;
2 – Gipsita;
3 – Calcita;
4 – Fluorita;
5 – Apatita;
6 – Ortoclase;
7 – Quartzo;
8 – Topázio;
9 – Coríndon;
10– Diamante


• Traço ou risco
A cor do traço de um mineral pode ser observada quando uma louça ou porcelana branca é riscada. A clorite, a gipsita (gesso) e o talco deixam um traço branco, enquanto o zircão, a granada e a estaurolita deixam, comummente, um traço castanho avermelhado. O traço de um mineral fornece uma importante característica para sua identificação, já que permite diferenciar materiais com cores e brilho similhares